quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Coordenadoria de Infância e Juventude do TJ e Famup iniciam diálogos para articulação de trabalho em rede.


Nessa segunda-feira (22), o coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Paraíba, juiz Fabiano Moura de Moura, recebeu a visita do presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup) e, também, prefeito do Município de Picuí, Buba Germano.


A convite do magistrado, o prefeito veio iniciar os diálogos para organização das redes que atuarão frente aos principais problemas relacionados à Infância e Juventude no Estado.


Na ocasião, foi agendada uma nova reunião para o dia 1º de dezembro, no Município de Picuí. Serão convidados a participar e integrar o projeto pessoas que trabalham, diretamente, com políticas públicas locais, bem como prefeitos de outras cidades. No dia 3 de dezembro, o encontro ocorrerá em João Pessoa.


De acordo com o juiz à frente da Coordenadoria da Infância e Juventude (Coinju) do TJ, a iniciativa faz parte de uma série de encontros que se seguirão daqui pra frente com representantes de cada setor da sociedade que compõe o sistema de garantias de direitos deste público.


“O objetivo é construirmos as redes nos municípios, com a formação de um espaço, onde possamos dialogar com juízes, promotores e todos os atores envolvidos sobre o tipo de atuação que devemos ter”, falou.


Ele acrescentou que é importante a compreensão das dificuldades de cada município, para, a partir do diagnóstico, definir o planejamento das atividades, que deverá ser feito em encontros e seminários próprios, com a participação de todos os atores.


“Sabemos que existem problemas prioritários, como a droga, por exemplo. Mas, a idéia é construir tudo democraticamente, pois existem outras causas que merecem a nossa atenção e que podemos nos organizar para o enfrentamento, a exemplo da prostituição infantil, a mortalidade, dentre outras”, asseverou.


O presidente da Famup elogiou a iniciativa do magistrado e disse que a parceria é fundamental, visto que a responsabilidade ante o problema, muitas vezes, é transferida apenas para os municípios. “Tem que ser um trabalho articulado, onde fique muito claro as competências de cada ente, para que possamos avançar neste sentido”, declarou.


O prefeito explicou, também, a necessidade do trabalho em rede: “Não adianta fazer uma jornada ampliada com um jovem com estes problemas, se depois que ele sair da escola e chegar em casa, a família não fornecer um ambiente que permita a continuidade deste trabalho, para que ele não retorne a prostíbulos ou pontos de venda de drogas”, salientou.


Fonte: TJPB

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