terça-feira, 14 de junho de 2011
SES realiza oficina com municípios sobre nova classificação de risco da dengue no Município de Cuité nesta Terça feira
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) faz um alerta aos municípios paraibanos para a necessidade da notificação dos casos de dengue, procedimento de controle considerado fundamental para que a doença não avance na Paraíba. Algumas secretarias municipais estão atrasando o envio dos dados.
Nesta terça-feira (14), a SES realizará oficina sobre o protocolo de classificação de risco do Ministério da Saúde no município de Cuité, para treinamento de todas as cidades que compõem a 4ª Gerência Regional de Saúde.
O Ministério da Saúde lançou no início do ano a portaria 104, recomendando que Estados e Municípios devem notificar os casos graves e as mortes suspeitas por dengue em até 24 horas ao Ministério da Saúde. Com relação aos casos de dengue clássica segue o fluxo rotineiro de notificação semanal.
A gerente de vigilância em saúde da SES, Júlia Vaz, lembra a importância das notificações serem feitas assim que os casos cheguem às unidades de saúde. “A Vigilância Epidemiológica tem o papel de sinalizar as vulnerabilidades, e no caso da dengue ela é quem direciona o controle ambiental. Uma falha da epidemiologia pode comprometer as ações de bloqueio dos casos e favorecer a disseminação da doença, principalmente, no período de risco em que vivemos”.
Boletim número 20 – A Secretaria de Estado da Saúde vem fazendo um acompanhamento semanal da dengue na Paraíba. Nesta segunda-feira (13) o boletim da dengue, que correspondente ao período de 29 de maio a 4 de junho (semana epidemiológica 22), registrou 3.542 casos de dengue clássica; 61 de dengue com complicação; 45 casos de febre hemorrágica; 1.209 foram descartados e 3.813 casos aguardam término da investigação para confirmação ou descarte. Este ano, foi registrado um óbito por dengue na Paraíba.
De acordo com a análise da gerente de vigilância em saúde da SES, a dengue na Paraíba apresenta uma situação de controle. “A avaliação positiva deste trabalho é constatada com a baixa letalidade que o Estado apresenta com um óbito registrado até agora. Outro ponto de avaliação positiva é que apesar da ocorrência de casos de dengue com complicações e febre hemorrágica, a nossa letalidade é considerada baixa, ou seja, 0,94 %. O Ministério da Saúde considera um ótimo padrão até 1,0 %”, explicou.
Secom
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