quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Em Picuí-PB Policiais abordam cidadão e causa tumulto

Na noite desta terça feira (27/10), aconteceu um tumulto em frente à 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Picuí-PB. O fato ocorreu quando a Polícia Civil recebeu denúncia anônima, através do 197-Disque denúncia, de que o Senhor Edvaldo Rocha da Silva, mais conhecido pela alcunha (apelido) de Véio, morador da Rua: Santo Antônio, Nº 80, no Bairro Limeira de Picuí-PB, que este estaria conduzindo uma arma de fogo dentro um saco de carvão, em uma carga do referido produto, numa Caminhoneta(e) Ranger de cor verde escuro de placas GMV 9279 e segundo populares e vizinhos que estavam presentes na hora da abordagem dos policiais ao Sr. Edvaldo Rocha da Silva, seu filho de menor de idade (16 anos) com as iniciais J.S.S. teria defendido o seu genitor dizendo: "Meu pai não é bandido, é um cidadão honesto e um homem trabalhador". Neste momento um dos policiais civis espancou o menor de idade, segundo informação de sua mãe Marinilce, Maria de Azevedo dos Santos, conhecida como Nenem de Véio, que juntamente com os integrantes do Conselho Tutelar: Dr. Lopes, Cileida e Vitória levaram o adolescente ao Hospital Regional de Picuí para ser feito o exame de corpo de delito, pois existiam hematomas e sinais de espancamento.
Enquanto isso na frente da delegacia os policiais ordenaram que o Sr. Edvaldo Rocha da Silva abrisse mais de 10 sacos de carvão para provar que existia ou não, uma arma de fogo escondida dentro dos sacos. Diante destes fatos, parte da população ou populares que acompanhavam o desfecho, mesmo com o local isolado pela polícia militar, revoltou-se e gritavam palavras de ordem para os policiais presentes.
Após todos os sacos serem abertos e não ter encontrado nenhuma arma de fogo, um comerciante acabou comprando o carvão. O Advogado Edvaldo Gomes, acompanhou o caso em defesa do citado Senhor. Agora as providências ficarão por conta da Delegada Regional da Polícia Civil e provavelmente a família tomará as providências cabíveis e será acompanhada pelo o seu advogado para que haja indenização por perdas e danos morais a família que passou por vexame, quanto ao policial agressor do menor, ainda não se sabe qual será o seu destino.
Com Alberto Araujo 

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