segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mãe vende virgindade de filha para político por 300 reais


Uma jovem de 18 anos que estuda na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) acusa a mãe de ter vendido sua virgindade por R$ 300 a um ex-prefeito de Nuporanga (373 km de São Paulo).
A investigação contra os dois acusados está sob a responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher de Franca (400 km da capital paulista), onde a jovem prestou queixa acompanhada da avó, Maria Camila Ferreira Alves, 66, e de duas assistentes sociais da Apae, na última quinta-feira (11).
O suposto estupro teria ocorrido no dia 8 de julho, num canavial, durante o período de férias escolares. A jovem esperou o reinício das aulas para relatar os fatos às assistentes sociais da Apae. A garota apresentou um vestido manchado de sangue como prova. A roupa será submetida a um exame de DNA.
Segundo a denúncia feita pela jovem, ela foi violentada depois de fazer compras de supermercado na companhia da mãe e do político. Ao chegarem em casa, no carro do ex-prefeito, a mãe teria saído do veículo com as compras e falado, para o homem, “aqui está a sua encomenda”. Dali a jovem teria sido levada ao canavial.
“Minha neta andava bem triste ultimamente. Quando eu perguntava por que, ela não falava. Aí fiquei surpresa quando as assistentes sociais vieram aqui em casa contar a história”, disse a avó. De acordo com ela, a neta costuma ser maltratada pela mãe. “Ela é uma pessoa terrível.”
O ex-prefeito José Mauro Ambrozeto (PPS), 56, nega a acusação. “Isso é uma barbaridade. Não houve nada”, afirma. Ele diz esteve na casa da adolescente, na época do fato, para ajudar o padrasto dela, que estava doente, a comprar remédio. “Eu nem sabia que essa menina é excepcional”, afirma. A mãe da jovem, Daniela Aparecida Alves, também nega a acusação. O político poderá ser indiciado por estupro e, a mãe, por favorecimento à prostituição.
A adolescente foi retirada da guarda da mãe, que mora em São José da Bela Vista, cidade vizinha a Franca, e foi morar com o pai, em Orlândia, também na região.
Segundo a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher de Franca, Graciela de Lourdes David Ambrósio, a jovem foi entrevistada por uma psicóloga, que achou o relato dela coerente. A vítima também passou por um exame de corpo de delito para comprovar a violência, mas o laudo ainda não ficou pronto. O resultado do exame de DNA deve demorar três meses.

Uol Notícias

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