Severino Oliveira, o Sivuca, é uma unanimidade paraibana. Deveria ser brasileira. Talento, amorosidade e ética, eis algumas de suas maiores qualidades. Se estivesse vivo, completaria nesta quarta-feira, dia 26, 80 anos de idade.
Nasceu em 26 de maio de 1930, na cidade de Itabaiana (PB), e faleceu em João Pessoa, em 14 de dezembro de 2006. Com ele, o Brasil entendeu melhor a grandeza musical do Nordeste, projetando-se com outra postura cultural nos cenários europeu e norteamericano.
Sivuca é um dos maiores artistas do século vinte, responsável por revelar a amplitude e a diversidade da sanfona nordestina no cenário mundial da música. Exímio executante da sanfona, multiinstrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor. Contribuiu significativamente para o enriquecimento da música brasileira, ao revelar a universalidade da música nordestina e a nordestinidade da música universal.
O aniversário de nascimento de Sivuca está sendo comemorado dentro da programação do 13º Festival Nacional de Arte (Fenart), que está sendo realizado, desde domingo passado, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em Tambauzinho, numa promoção da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). O evento encerra-se no próximo sábado. A programação completa está em www.fenart.pb.gov.br.
Nesta quinta-feira, dia 27, será um dia especial na agenda que o Fenart dedicou a Sivuca. A viúva do artista, a compositora e cantora Glória Gadelha, se une a Dominguinhos, Toninho Ferragutti e Waldonys no palco principal da Praça do Povo, às 21 horas, para, acompanhados pela Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, sob a regência do maestro Luiz Carlos Durier, protagonizarem um concerto especial em homenagem ao mestre da sanfona. A entrada é gratuita.
Fonte: Do Jornal O Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário